Hora Solene!
From book "Breviário da Confiança por Monsenhor Ascânio Brandão"... Soror Elisabete da Trindade dizia na hora da morte...
Soror Elisabete da Trindade dizia na hora da morte: "Como é solene a hora em que me acho!" Solene, sim, porque era a de sua passagem para a Eternidade, era a hora de se apresentar à Justiça Divina. Experimento -- acrescentou ela -- um sentimento indefinível, algo da Justiça e da Santidade de Deus. Acho-me tão pequenina e desprovida de méritos! Como é preciso dar confiança aos agonizantes! 1
Sim, as horas solenes fazem tremer. A natureza, no momento decisivo da partida do exílio, apavora-se e treme. Mais do que nunca, a confiança é necessária. Quem viveu no Coração de Jesus há de morrer nesse Divino Coração. A Misericórdia Divina jamais será tão pródiga como nos últimos instantes. Um ato de confiança, resignação e amor, nesses momentos, pode fazer do pecador miserável um justo, um santo. Precisamos aceitar a morte conformados com a vontade de Deus. "Aceitarmos a morte que Deus nos apresenta e conformarmo- nos com a Vontade Divina -- diz Santo Afonso -- é merecermos uma recompensa semelhante à dos mártires". E o Pe. Luiz de Blois assegura-nos "que, na morte, um ato de perfeita conformidade com a Vontade de Deus nos preserva, não somente do Inferno, mas até do Purgatório". 2
Também há de chegar para nós a hora solene. Seja solene pelo amor e a confiança a nossa entrada na vida eterna!
Footnotes:
Topics in this meditation:
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