Um Beijo de Misericórdia e Amor
From book "Breviário da Confiança por Monsenhor Ascânio Brandão"... Um dia -- conta a Irmã Benigna Consolata -- eu pus...
Um dia -- conta a Irmã Benigna Consolata -- eu pus ao lado da folha de papel em que escrevia uma estatueta do Menino Jesus. Um pequeno movimento que fiz a derrubou. Levantei-a do chão, sem demora, e dei um beijo em Nosso Senhor, dizendo: "Se não tivesses caído, não terias este beijo". Ele respondeu: "É assim, minha Benigna, quando cometes uma falta involuntária. Não me ofendes, mas o ato da humildade e de amor que fazes depois, é o beijo que me dás, e eu não o teria recebido se não tivesses cometido essa imperfeição. 1
Pode-se imaginar um símbolo mais comovedor da alegria que causamos ao Coração de Jesus quando, depois de nossas misérias quotidianas, voltamo-nos para Ele, cheios de confiança? Nossas faltas -- diz o Pe. Paul de Jaegher, S. J. 2 -- têm como missão principal fazer-nos conhecer experimentalmente e tocar com os dedos nossa imensa miséria e total impotência. Centenas, milhares de imitações não nos poderiam dar essa humildade sentida e vivida que, unicamente com a graça de Deus, a experiência, mil vezes repetida, de nossa miséria, pode dar-nos.
Abençoadas misérias que nos alcançam tanta misericórdia!
Footnotes:
Topics in this meditation:
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